Pasta Colgate Total Clean Mint: Interdição, Liberação e Alerta Anvisa

Entenda por que a Anvisa interditou e depois liberou a pasta Colgate Total Clean Mint. Saiba sobre o alerta, reações e o fluoreto de estanho. Fique seguro!

Bologna C.

4/3/20255 min read

tubo de pasta de dente com um símbolo de proibição desvanecido e um alerta amarelo destacado
tubo de pasta de dente com um símbolo de proibição desvanecido e um alerta amarelo destacado

E aí, pessoal do Olhar Amplo! Você viu a notícia que deu o que falar sobre uma pasta de dente da Colgate? Rolou uma proibição relâmpago pela Anvisa, seguida de uma liberação e um alerta. Confuso, né? Muita gente ficou sem entender se o produto é seguro ou não. Se você usa ou conhece alguém que usa a Colgate Total Clean Mint, fique ligado neste post!

A Anvisa, nossa agência de vigilância sanitária, é quem fica de olho na segurança dos produtos que usamos, incluindo os de higiene bucal. Recentemente, ela tomou uma medida drástica em relação a um creme dental específico da Colgate-Palmolive, uma gigante do mercado. Mas calma, a história teve reviravoltas!

Vamos desvendar juntos o que aconteceu: por que a Anvisa proibiu a pasta, o que a Colgate disse, por que a proibição foi suspensa e, o mais importante, o que significa o alerta que ficou. Bora entender esse caso para você usar seus produtos com mais informação e segurança!

Por Que a Anvisa Proibiu a Colgate Total Clean Mint?

Tudo começou no finalzinho de março de 2025, mais precisamente no dia 27. A Anvisa publicou uma resolução determinando a interdição cautelar – uma espécie de proibição temporária e preventiva – de todos os lotes do creme dental Colgate Total, na variante Clean Mint. É importante frisar: a medida valia apenas para essa versão específica, as outras pastas da linha Colgate Total continuaram liberadas.

Mas por que essa proibição repentina? O motivo foi um número considerável de reclamações de consumidores. Pessoas relataram uma série de efeitos indesejáveis após usar o produto, como lesões na boca, dor, sensação de queimação ou ardência, gengiva inflamada e até inchaço nos lábios. Essas reações causaram desconforto e, em alguns casos, levaram a gastos médicos e dificuldade para comer ou falar.

A Anvisa notou um aumento nessas reclamações após o lançamento da nova fórmula do produto em julho de 2024, que incluía um ingrediente chamado fluoreto estanoso. Entre janeiro e março de 2025, foram vários casos registrados oficialmente, além de centenas de queixas em plataformas como o Reclame Aqui. Por precaução, a Anvisa recomendou: quem tivesse essa pasta específica em casa deveria parar de usar até o fim da investigação. Para identificar, era só checar o número do processo na caixa (25351.159395/2024-82) ou procurar por "fluoreto estanoso" na lista de ingredientes da bisnaga.

A Colgate Respondeu: O Que a Empresa Alegou?

Diante da proibição, a Colgate-Palmolive não perdeu tempo. No mesmo dia em que a interdição foi publicada (27 de março), a empresa apresentou um recurso à Anvisa. Basicamente, ela pediu para a agência reconsiderar a decisão.

Embora os detalhes completos do recurso não sejam públicos, a Colgate reafirmou sua posição: o produto, segundo eles, não representa riscos à saúde. A empresa reconheceu, no entanto, que algumas pessoas podem sim ter sensibilidade a certos componentes da fórmula, como o próprio fluoreto estanoso, corantes ou aromatizantes.

A Colgate também se mostrou disposta a colaborar totalmente com a Anvisa, fornecendo todas as informações e dados necessários para comprovar a segurança e a qualidade da Colgate Total Clean Mint. O objetivo era claro: reverter a proibição e mostrar que o produto era seguro para a maioria dos consumidores.

Liberou Geral? A Anvisa Suspende a Proibição, Mas Deixa um Alerta!

A resposta da Anvisa ao recurso da Colgate veio rápida. No domingo, 30 de março de 2025, a agência decidiu suspender a interdição da venda do creme dental Colgate Total Clean Mint. Isso significa que o produto pôde voltar a ser comercializado normalmente.

A Anvisa aceitou os argumentos apresentados pela empresa. Mas – e esse é um "mas" muito importante – ao mesmo tempo em que liberou a venda, a agência emitiu um alerta de segurança sobre a possibilidade de reações indesejáveis com o uso dessa pasta específica.

O que isso quer dizer na prática? Que, embora a Anvisa tenha considerado os dados da Colgate suficientes para liberar o produto, ela ainda reconhece que existe um potencial de efeitos adversos para alguns consumidores. Não foi um "liberou geral" sem ressalvas; foi um "pode vender, mas fiquem atentos".

O Alerta da Anvisa: O Que Você Precisa Saber?

Esse alerta emitido pela Anvisa serve para informar e orientar todo mundo: consumidores e profissionais de saúde. O recado principal é: sim, podem ocorrer reações indesejáveis ao usar a Colgate Total Clean Mint, especialmente ligadas ao fluoreto de estanho (ou estanoso).

Para nós, consumidores, a recomendação é clara: observe atentamente qualquer sinal de irritação na boca após usar a pasta. Se sentir algo estranho (ardência, inchaço, lesões), pare de usar imediatamente. Se o desconforto continuar, procure um dentista ou médico.

Para os profissionais de saúde, a Anvisa pede que monitorem seus pacientes, orientem sobre as possíveis reações e considerem indicar outras pastas para quem apresentar sensibilidade. A agência também determinou que a Colgate deixe as informações sobre possíveis reações bem claras na embalagem.

É interessante notar que o fluoreto de estanho é um ingrediente comum e aprovado no Brasil, conhecido por ajudar contra cáries, sensibilidade e gengivite. No entanto, essa foi a primeira vez que a Anvisa emitiu um alerta específico sobre reações a ele por aqui, mostrando que a vigilância está atenta.

E Agora? Como Ficar Informado e Seguro?

Resumindo a linha do tempo: no dia 27 de março, a Anvisa proibiu a Colgate Total Clean Mint. No mesmo dia, a Colgate recorreu. No dia 30 de março, a Anvisa suspendeu a proibição, mas emitiu um alerta de segurança. Tudo aconteceu muito rápido!

Se você quiser se aprofundar ou verificar as informações oficiais, o melhor caminho é sempre o site da Anvisa (https://www.gov.br/anvisa/pt-br). A Colgate também disponibilizou um canal de atendimento ao consumidor (0800 703 7722) para quem tiver dúvidas ou sentir algum desconforto.

E se você teve alguma reação adversa com essa ou outra pasta, saiba que pode (e deve!) notificar a Anvisa. Existem canais específicos para isso, como a plataforma Limesurvey ou o sistema e-Notivisa. Sua informação ajuda a agência a monitorar a segurança dos produtos.

Checklist Rápido: O Caso Colgate Total Clean Mint

  • O que aconteceu? A Anvisa proibiu temporariamente a Colgate Total Clean Mint devido a relatos de reações adversas.

  • Qual o motivo? Reações como lesões, ardência e inchaço na boca, possivelmente ligadas à nova fórmula com fluoreto de estanho.

  • A Colgate respondeu? Sim, apresentou recurso rapidamente, defendendo a segurança do produto, mas reconhecendo a sensibilidade de alguns usuários.

  • Está liberada? Sim, a Anvisa suspendeu a proibição após analisar o recurso da Colgate.

  • Acabou o problema? Não totalmente. A Anvisa emitiu um alerta: o produto pode causar reações em pessoas sensíveis.

  • O que fazer? Se usar a pasta, fique atento a qualquer irritação. Se ocorrer, suspenda o uso e, se necessário, procure um profissional de saúde.

  • Onde se informar? No site oficial da Anvisa ou nos canais de atendimento da Colgate.

Esse caso mostra como a vigilância sanitária funciona e a importância de estarmos atentos aos produtos que usamos. A Colgate Total Clean Mint está de volta às prateleiras, mas o alerta da Anvisa nos lembra: o que funciona bem para a maioria pode não ser ideal para todos. Fique de olho e cuide da sua saúde bucal!